E eu no pronto socorro…
31 de julho de 2014
Ontem fiquei quase sete horas no pronto socorro de um hospital aqui próximo. Tive cólica renal em casa, sozinha. Talvez a pior que já tive em toda minha vida. Mas consegui ir até o hospital para ser atendida.
Não sei como era a expressão no meu rosto quando cheguei. Só sei que foi uma correria para ser atendida imediatamente. E em minutos eu estava deitada em uma super poltrona, medicada e recebendo soro. A cólica demorou umas 4 horas para passar totalmente e enquanto isso fiz diversos exames.
Mas enquanto eu estava lá… ouvi uma história que não me saiu da cabeça até agora.
Logo ao meu lado esquerdo estava uma garota, acredito que uns 20 ou 22 anos. E ao lado dessa garota uma outra senhora de uns 50 anos.
A garota contava sua história para a senhora que não falava nada, só escutava. A história era a seguinte. A menina tinha namorado firme com um cara e depois de um tempo cansou dele e resolveu que tinha que aproveitar mais a vida… terminou o namoro. Pouco mais de um mês do término do namoro, passou mal e foi para o hospital. O médico disse que ela tinha um cisto e mandou procurar um ginecologista. Indo ao ginecologista a garota ouviu que o cisto iria crescer bem, até dar 9 meses e depois nasceria rsrsrsrss. Ela estava grávida! Do cara que ela tinha terminado o namoro. Isso deve acontecer dezenas de vezes por dia mundo afora. Uma garota descobrir-se grávida de um rapaz com quem ela não tem vínculo nenhum. Não é certo, nem correto, mas nesse mundo em que vivemos virou algo “normal’.
A parte que me fez pensar demais em tudo, foi quando eu a ouvi dizer que odeia o tal namorado e não pretende contar a ele que está grávida. Ela já está de 10 semanas. Disse que sempre (sempre é muito para uma garota de 20 ou 22 anos!!!) foi independente, sempre se cuidou, teve suas coisas e sabe se virar (!!!). E que não vai contar nem ao filho quem é o pai. E se o filho quiser saber sobre o pai terá que perguntar quando ficar mais velho.
Ela assume uma postura de saber tudo da vida, normal para adolescentes e adultos muito jovens. Mas não para quem está nessa situação. Grávida, sozinha. Precisando de ajuda, de apoio. Depois que ela saiu eu e a senhora que ouviu a conversa atentamente ficamos conversando. Essa menina vai gestar uma criança com todo esse sentimento de raiva que ela expressou. Como essa criança virá ao mundo?
Ela simplesmente está tomando suas decisões sem pensar no futuro. Sem pensar na influência que sua decisão terá sobre o filho. Sem pensar no que realmente é melhor. Não quer contato com o pai da criança? entendo. Mas é preciso ter, para que a criança saiba de suas origens. Para não privar nem pai nem filho da convivência. Para não privar a si própria de ter ajuda, se não emocional, mas psicológica e financeira.
E aí trago a reflexão para o meu cotidiano.
Quantas vezes eu tomo uma decisão sem pensar nos efeitos que essa decisão trará?
Quantas vezes eu tomo uma decisão sozinha sem incluir as pessoas que serão influenciadas com os resultados dessa decisão?
Assim como essa garota (e oro para que ela mude de idéia) tomou uma decisão que vai influenciar talvez toda sua vida… quantas vezes nós tomamos uma decisão que afetará todas as áreas de nossa vida ou toda nossa vida e não avaliamos bem tudo o que envolve isso?
Bem mais fácil, decidir o que se quer para a vida antes que aconteça. Decidir não namorar livremente, antes de começar a namorar. Decidir deixar o sexo para a hora certa, do que para momentos que não se está preparado. Decidir com antecedência, porque na hora que as coisas acontecem o nosso emocional pode influenciar em uma decisão, que na hora pode ser a melhor, mas o tempo vai mostrar as consequências negativas dessa decisão.
Bem mais fácil é ter uma rede de apoio para conversar, marido, pais, irmãos e amigos próximos. Que podem ajudar com conselhos sábios e honestos quando nos encontramos em momento de decisões importantes.
Bem mais fácil orar e ler a Bíblia buscando orientação de que decisão tomar.
https://www.modulocapital.com.br/suzrpm78n Bem mais fácil aceitar que não podemos fazer tudo sozinhos.
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Anônimo
Cheap Valium Canada É verdade!! E as pessoas se tornam vitimas de suas próprias decisões, e terá que conviver com as consequências.
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https://marcosgerente.com.br/09sixwg Isso mesmo!! Expressão correta… vítima de suas próprias decisões… obrigada por passar aqui e pela contribuição no comentário!
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