Escolhas,  Mulheres

Por que nos cobramos tanto?

Hoje quero refletir especificamente sobre algo que nós mulheres, pelo menos a maioria que conheço sofre. Perfeccionismo e exigências exageradas, nos cobramos demais, exigimos demais de nós mesmas. Sempre achando que não fizemos o suficiente, que poderíamos ter feito mais. Essa exigência sem limite pode nos levar à infelicidade, à depressão, ansiedade e tantos outros males da alma.

Sei que eu, muitas vezes, quando escutei que não fiz algo bom, ou que poderia ser melhor, parece que o mundo ia cair minha cabeça kkk. Sabe algo bem simples como ‘poderia ter cozinhado mais 5 minutos esta carne’, acaba virando uma catástrofe? Sim, isso já me aconteceu e não foi nem uma ou duas vezes, mas muitas vezes. E acaba virando uma pressão muito grande nas nossas cabeças femininas cheias de caixinhas (citando Pr Claudio Duarte).

Precisamos parar e olhar para dentro de nós mesmas. Por que estamos exigindo tanto de nós mesmas? Para agradar a quem? A sociedade? A família? O marido ou os amigos? A nós mesmas?

Na maioria das vezes nos cobramos tanto porque caímos na enganação da comparação. Criamos uma imagem mental de como uma mulher bem sucedida deve ser e colocamos essa imagem na parede e passamos a contemplar essa imagem com aquele olhar de “que coisa bela, que mulher perfeita” e em seguida suspiramos “nunca conseguirei ser assim!”. E passamos a ficar frustradas, nos sentindo um fracasso ambulante.

Se avaliarmos bem essa imagem mental que temos da mulher perfeita, veremos que as qualidades que a tornam perfeita não pertencem a uma mulher só, admiramos a carreira de uma mulher, o cabelo e unhas bem cuidados de outra, a simpatia de uma terceira, como uma outra se cuida e se arruma e por aí vai. Criamos um quebra-cabeças com um pedaço de cada mulher e não percebemos que nós somos uma só, e assim como as mulheres que admiramos temos partes que somos muito boas naturalmente assim como temos partes que precisam de mais cuidado e atenção.

Precisamos entender melhor que somos seres humanos semelhantes, e não iguais. E cada uma de nós tem suas particularidades, eu preciso de menos horas de sono que algumas amigas, e portanto, consigo fazer algumas coisas que gosto muito como ler, mais do que elas. Por outro lado, elas não leem tanto como eu, mas fazem outras coisas que eu não consigo fazer. As redes sociais aumentam demais essa questão de comparação.
Tenho procurado cada dia mais me comparar mais com o Manual do Criador – A Bíblia Sagrada, e menos com as mulheres que conheço e com as que acompanho nas redes sociais.É na Bíblia que entendo que tipo de mulher, esposa e mãe preciso ser, e é lá também que aprendo sobre o sublime e grande amor de Deus por mim, e o quanto eu preciso refletir esse amor na minha vida.

Cada uma de nós tem sua história de vida, suas experiências, seu tempo. Quando entendemos isso, deixamos de nos comparar tanto, e diminuímos drasticamente as cobranças e exigências em cima de nós mesmas. E automaticamente quando diminuímos essas cobranças, a ansiedade, a pressão nas nossas cabeças, a frustração e infelicidade diminuem também.

Quando deixamos de nos comparar tanto com os outros, quando deixamos de nos cobrar tanto, e pautamos nossas vidas na Palavra de Deus nos tornamos mulheres livres. Livres para viver a vida que Deus planejou para nós, uma vida mais leve, mais simples e principalmente mais feliz, uma vida abundante (Jo 10.10).

O que você escolhe hoje? Continuar se cobrando tanto ou começar a viver uma vida feliz, baseada na Palavra de Deus?

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