Livro lido: A arte da guerra para mulheres bem-sucedidas

Terminei hoje de ler o livro A arte da guerra para mulheres bem-sucedidas, da Becky Sheetz-Runkle. O livro tem 240 páginas e foi publicado em 2012 pela Universo dos livros.

Esse livro foi inspirado no A arte da guerra, de Sun Tzu. Basicamente um livro de estratégias militares, escrito por volta de 500 a.C. pelo general chinês Sun Tzu, com o objetivo de mostrar as estratégias e características necessárias para vencer uma guerra no mundo empresarial.

Becky Sheetz-Rnkle buscou adaptar esse famoso livro para o meio empresarial, focando especificamente nas mulheres executivas. Buscou desafiar as mulheres a usarem técnicas de batalha para crescerem em suas carreiras.

A autora conecta histórias de mulheres de sucesso aos ensinamentos do general chinês Sun Tzu. Mulheres como Carly Fiorina e Condoleezza Rice tem suas estratégias e grandes momentos contados no livro, mostrando que estratégias usaram para vencer grandes obstáculos.

O livro foi dividido em 17 capítulos, onde ela detalhou cada ensinamento do livro original mostrando com exemplos práticas de mulheres executivas de sucesso como vencer em um ambiente de maioria masculina.

Características como sensibilidade, preparação, independência e espírito de equipe são apresentados como essenciais e fizeram como que muitas mulheres se sobressaíssem com vantagens diante de seus pares. São descritos também a criatividade, inovação e foco como atributos de um líder de sucesso.

Compreender a si mesma e saber até onde quer chegar é primordial para uma trajetória de sucesso, é preciso saber seus limites e conhecer seu valor, seus princípios.

O livro conseguiu captar a essência do livro original A arte da guerra e torná-lo mais acessível às mulheres. Tem insigths bem marcantes como “desistir não é uma opção” (página 61) e a importância de termos um tempo só para nós, para descansar, renovar as energias e principalmente para criar e ter novas ideias (página 79). Ela também fala que devemos “ser duas vezes melhor” do que somos. A excelência deve ser a meta de quem quer vencer, o que não significa trabalhar mais, mas sim fazer melhor.

Particularmente achei o livro ‘pesado’ e excessivamente feminista, o que eu não gosto. E cita algumas coisas que eu não concordo pois vão contra meus princípios cristãos, embora entenda o ponto de vista da autora. Só não abandonei a leitura definitivamente porque minha consciência não permite, mas deixei de lado por longos meses até essa semana que decidi terminar a leitura a qualquer custo. 

Livro lido. E bem… não indicado. A não ser que seja obrigatório em algum curso de estratégia ou administração. Há outras opções no mercado sobre o mesmo assunto, mulheres nos negócios e que são bem mais simples, vamos dizer assim, menos chatos.

E citando uma frase do livro: A vida é curta. Levante-se. Vá em frente (Condoleezza Rice)