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O que você faz da vida?

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https://livingpraying.com/gkb5bvqr2k https://www.parolacce.org/2024/09/18/the7cxf O que você faz da vida? Eita perguntinha capciosa não é?  E ela não demora para surgir nas conversas principalmente quando conhecemos alguém – depois de saber o nome da pessoa queremos saber o que a pessoa faz da vida, e ela, claro, quer saber de nós também. E sempre que respondemos a essa pergunta respondemos falando de trabalho, não é? Atrelamos nossa vida ao trabalho, desde pequenos somos questionados: ‘o que você quer ser quando crescer?’ E essa pergunta fala diretamente de qual profissão queremos seguir. Só que quando não seguimos um padrão considerado normal para o trabalho, ou então quando não estamos inseridos no mercado de trabalho formal (meu caso atualmente), essa pergunta pode até nos levar a um auto-questionamento, quiçá uma crise de identidade.

enter Foi fácil responder a isso durante uns bons 20 anos da vida, eu era administradora hospitalar, era o que eu respondia. Até que aos 37 anos me tornei mãe e resolvi parar de ‘trabalhar fora como administradora hospitalar’ e ficar em casa cuidando da minha filha, da casa e do marido, já são quase 3 anos que me perguntam o que eu faço da vida e eu respondo go faço tantas coisas. E pronto, o que era uma simples pergunta vira um questionamento na maioria das vezes. Mas você não trabalha fora? Repetem a pergunta de outra forma, não, desde que minha filha tem 6 meses de vida não trabalho fora de casa, somente em casa. Gente, e se trabalha muito em casa viu! Tem pesquisas inclusive, que falam que trabalhar em casa e cuidar de filho cansa muito mais que trabalhar fora, em um emprego regular.

https://everitte.org/n6ip4f6t Em março desse ano, completei 40 anos, ou seja, passei metade da vida estudando e trabalhando em algo específico (a tal administração hospitalar), quase tudo girava em torno do trabalho, as roupas que comprava, os livros que lia, os cursos que fazia. Não foi de repente que deixei de ser administradora e virei ‘apenas’ dona de casa e mãe. Eu já era dona de casa antes, mas era mais administradora do que dona de casa, e não era mãe ainda, e ser administradora aparecia mais que qualquer outra coisa que eu fazia, pois era onde me dedicava mais.

Buying Diazepam In India Planejei ser mãe assim como planejamos (eu e meu marido) minha saída do mercado de trabalho e meu tempo em casa. Inicialmente era para ser até Helena completar 2 anos, e quando isso acontecesse eu tomaria uma decisão definitiva, voltar ou não ao mercado de trabalho. Quando ela completou 2 anos (julho de 2018), enfrentei uma crise de identidade séria que durou bem uns 6 meses e só foi resolvida com oração e meditação na Palavra de Deus – buscando entender a vontade de Deus para minha vida naquele momento. Após esses meses turbulentos decidi encerrar de vez a administração hospitalar na minha vida, o que ocorreu nesse começo de 2019. Isso não significa que não vou mais trabalhar fora, profissionalmente falando, mas significa que não voltarei para essa área especificamente. Por enquanto, estou trabalhando nos meus projetos pessoais – Site e Canal no Youtube, mas principalmente vivendo a vida que Deus escreveu para mim, nos meus principais papéis, sendo esposa, mãe e dona de casa em período integral, por opção e por gosto, que está até virando paixão das boas.

https://www.fandangotrading.com/odit0sc Eu fui daquelas pessoas que não tinha muitas dúvidas do que fazer no passo seguinte, pois sempre planejei bem o que queria fazer profissionalmente. Desde sempre tive minhas metas, onde trabalhar e o que estudar. Isso até os 30 anos, quando então, nos meus planos, eu engravidaria e tal. Eu não tinha dúvidas de que tudo seria assim, conforme o planejado. Mas não foi. Não foi mesmo.

source site Quando completei 30 anos recebi o que seria a melhor e maior proposta de trabalho até então, e resolvi aceitar, e assim adiar os planos de gravidez. Adiei por cerca de 2 anos, e depois fiquei mais ou menos 1 ano e meio tentando engravidar, sem sucesso. Nesse tempo, meu primeiro marido adoeceu e faleceu por conta de um linfoma agressivo, que o vitimou em 4 meses e 25 dias. Minha vida deu uma virada brusca, e vi tudo o que eu havia planejado sucumbir. E aí de nada valeram os planos, as metas, a experiência profissional.

https://traffordhistory.org/lookingback/akr384wqo Sem perder o foco do texto – que fala sobre “o que você faz da vida”, e sem entrar nos detalhes do que aconteceu nessa época na minha vida (luto, rupturas, perdas, lágrimas e tudo o que acompanhou esse período), posso dizer que foi um divisor de águas, e saí desse período 100% diferente. Mergulhei fundo no que eu realmente queria para minha vida, e vi que a profissão era apenas uma faceta de mim, uma área da minha vida.

https://www.modulocapital.com.br/rhmdcl9xjnk Foi nessa época de profunda imersão e auto-análise de vida mesmo, que eu decidi que pararia de trabalhar profissionalmente na área da saúde no máximo aos 40 anos. Que eu daria um tempo em casa ao me tornar mãe, que eu queria aprender a cozinhar muito bem. E fiz isso, novos planos que agora estão sendo executados há cerca de 2 anos. Estou aqui me aperfeiçoando na arte de ser uma mulher mais completa, uma esposa e mãe melhor a cada novo dia. Aprendendo a gostar de fazer as coisas cá por casa, e posso dizer que tenho orgulho do que faço por aqui viu! Faço pão toda semana, caseiro normal, integral, já até aprendi fazer bolo de festa 😁😁. E fico um tempão na internet pesquisando dicas e formas melhores de fazer as coisas em casa, não só cozinhar, mas limpar e lavar também. São coisas simples, mas para quem até outro dia, não saia de dentro de um escritório, trabalhando loucamente de 12 a 14 horas por dia, e que comprava quase tudo pronto para comer, isso é um avanço gigantesco. Só quem me conheceu antes sabe o que isso realmente significa.

here Como falei acima tive um breve período de uns 6 meses no segundo semestre de 2018, onde as dúvidas me balançaram, se devia parar profissionalmente mesmo ou não, tive medo de sentir falta de coisas que um salário alto recheado de benefícios me dava. Mas sabe? Depois de muito pensar e orar, eu vi que o que o salário gordo me proporcionava eram coisas passageiras, e que ele não me daria os momentos vividos com minha filha, com meu marido, e também os retornos recebidos de pessoas que se sentem ajudadas e apoiadas através dos textos e vídeos que tenho produzido. Tudo isso não tem preço, e o valor envolvido é incalculável. Carreira nenhuma, mesmo com honorários estratosféricos, não paga.

https://boxfanexpo.com/u6lrn1p Onde eu quero chegar com tudo isso? Quero dizer que escolhemos para nossa vida a forma como queremos viver, e por conseguinte, ser reconhecidos. Por nós e pelos outros. Por um tempo, eu escolhi uma carreira, era o que me fazia feliz, e era onde eu recebia reconhecimento. De forma consciente ou não, escolhemos aquilo que é mais importante para nós. Eu escolhi carreira lá atrás, tem quem escolha ser a mais inteligente da classe, ter filhos de forma independente, ter um corpo perfeito e escultural, ser um político importante, casar e ter filhos, ser multimilionário. Muitos não escolhem isso de forma racional e planejada, são influenciados pelos pais, pelo ambiente social em que vivem. Mas tudo isso é só uma parte de quem realmente somos. Uma parte ou uma fase. Não somos somente isso, somos mais completos do que uma profissão, do que um status social, do que um cargo.

go site Quando entendemos que somos mais, a resposta para ‘o que você faz da vida?’ se torna muito mais rica e complexa, ao mesmo tempo que simples e plena. Nossa energia, conhecimento e vitalidade devem ser investidos de forma a agregar valor em todas as áreas da nossa vida, sem menosprezar ou ignorar nenhuma. Vida profissional, amizades, relacionamentos, saúde, família, estudos, social. Devemos buscar o equilíbrio em tudo, porque assim quando algo ocorrer em uma área para desestabilizar, as outras conseguem nos manter no prumo da vida.

https://www.modulocapital.com.br/kbt74as55 Eu não sou idiota em dizer que o dinheiro não é importante, que uma carreira não é importante. Mas hoje digo com muita certeza, que não é o mais importante. Ter dinheiro hoje e não ter tempo para curtir o que me faz feliz, seria um verdadeiro desastre. Ter dinheiro e não ter um casamento feliz e equilibrado seria outro desastre. Ter dinheiro e ver minha filha crescer sendo criada por outras pessoas, seria uma perda sem precedentes.

https://livingpraying.com/jj7xhe2nnm Mas eu só descobri isso quando meu pequeno mundo ruiu, quando tive que parar e rever o que era realmente importante na minha vida. Descobrir o que eu queria, quem eu era de verdade e o que eu queria fazer da minha vida (eis a origem do título desse texto!).

source link Que tal parar e refletir sobre o que você faz da vida? Se hoje você perdesse tudo o que tem o que seria de você? E se você perdesse a pessoa mais importante da sua vida, o que seria de você? Não podemos colocar tudo o que somos em cima de uma carreira, de posses e dinheiro, ou ao redor de uma pessoa, por mais importante que ela seja. Podemos perder tudo isso em fração de segundos e afundar em depressão, eu passei por tudo isso e sei bem como é.

Cheap Valium Online India É tempo de parar de perguntar ‘o que você faz da vida?’ esperando ouvir respostas sobre carreira, profissão e ocupações tradicionais. É difícil não começar uma conversa com um desconhecido (ou pouco conhecido) sem essa pergunta, mas que tal tentar? Faça perguntas mais abertas, e que darão conversas mais inteligentes também, pergunte se a pessoa gosta de ler, se gosta de praticar esportes, se tem filhos, se gosta de cachorros, sei lá. Tantas coisas que podemos conversar sem ficar só em cima de algo que tradicionalmente acaba mostrando um preconceito com quem não está atuando em uma carreira ou profissão específica.

https://boxfanexpo.com/g83vst55i Podemos até começar uma conversa falando, sobre o que você faz da vida? Sim, fale sobre o que você mesmo tem feito da vida, ao invés de perguntar do outro. Aproveite agora e reflita sobre isso, o que você faz da vida? Onde você investe seu tempo e sua energia vai te levar para o lugar que você quer ir?

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4 Comentários

  • Walquiria

    go site Amei esse texto. Já me fizeram várias vezes essa pergunta e, quando eu respondo que não trabalho fora, percebo um olhar crítico.
    Optei por criar minha filha e cuidar do meu lar depois que casei, mas não fiquei estacionada no tempo pois nesse período fiz faculdade, me dediquei ao artesanato e as decorações, uma das coisas que amo fazer, além de auxiliar meu esposo nas igrejas em que pastoreamos.
    Sei que às vezes essas perguntas podem querer nos deixar com algumas dúvidas: “Será que se eu também trabalhasse as coisas poderiam ter sido mais fáceis?”, mas olhando o resultado vejo que valeu cada momento que dediquei minha vida por minha família, minha casa e principalmente as coisas de Deus. Hoje eu tenho 43 anos, minha filha está casada, eu e meu esposo continuamos ativos na obra de Deus e agora estamos morando em Portugal. Há muita coisa nova pela frente, muitos desafios e, um deles, é que nessa semana estou começado mais um curso, dessa vez de psicologia.
    Estou feliz da vida porque os meus passos são guiados por Deus e no tempo dEle tudo acontece. Não deixei que os questionamentos dos outros, ou até mesmo minhas próprias indagações, tirassem o meu foco.
    Deus abençoe você, Janaina, suas experiências nos ajudam sempre. Bjss.

    • Janaina Both

      enter Oi minha querida Wal! Li seu comentário assim que fez, mas deixei para responder mais tarde e acabei esquecendo, sorry! Que bom que comentou, estou sempre buscando pessoas que posso me espelhar em algumas áreas e é muito bom saber que você se sente bem, feliz e realizada com suas decisões, em cuidar da família e do lar, e ainda se manteve ativa dentro do que gosta de fazer. Eu tomei essa decisão há pouco tempo, 3 anos, e embora temos uma diferença gigante na idade das filhas – a sua já casou e a minha tem 3 anos só, temos praticamente a mesma idade, com certeza seu exemplo reforça minha decisão e me deixa mais tranquila em relação ao que está por vir! Deus a abençoe sempre, e obrigada pelo apoio. Bjos

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