Amizade,  Casamento,  Dias difíceis,  Escolhas,  Janela da alma,  Medo,  Mudança,  Tempo

Mudanças, quietude e oração

Há alguns meses, na verdade, algumas pessoas mais próximas me perguntam o que tenho, se estou com algum problema e tal. Em alguns dias até reconheci que estava assim devido às fortes dores e cólicas renais, no entanto, tenho me descoberto mais quieta em todos os momentos, não somente quando estou com dor. Ops, como assim Janaina? Tentarei explicar, e espero ser compreendida, se não for, apenas me aceite assim por enquanto, mais quieta.

go to site Assim como a maioria das pessoas, tive e ainda terei grandes momentos de mudanças na vida. E eu considero que passei por vários desses momentos em meus 36 anos. https://templedavid.org/symons/nn3a3gyvc0o go site O primeiro momento e acredito, um dos que mais provocou mudanças, foi sair da casa dos meus pais no interior de Santa Catarina e ir morar em um minúsculo quarto no último andar de um hospital em São Paulo (em 1997). https://photovisions.ca/mjnukvnqa source link O segundo momento foi quando me formei e precisei sair da aba desse hospital (em 2000). Ou seja, morei lá durante os 4 anos dessa primeira graduação e era hora de buscar um lugar meu. O terceiro momento foi quando casei pela primeira vez (em 2002), embora formada, dona de meu nariz, independente financeiramente falando, morando sozinha, eu era imatura e ingênua, e sofri por isso, mas aprendi e amadureci ao longo de quase dez anos que durou esse casamento. enter site https://www.vertaglia.com/uar2zd4b O quarto momento foi quando assumi as rédeas da minha vida profissional (em 2007), pedi demissão de onde estava e fui em busca de algo que me deixasse feliz e realizada. O quinto momento (2011/2012), foi o que provocou as mais duras e difíceis mudanças externas, internas, muitas rupturas emocionais e mentais, aconteceu quando meu primeiro marido adoeceu e faleceu em um período super curto, de menos de 5 meses. Buy Valium Us https://aaerj.org.br/2024/05/13/koxwgdt5l O sexto momento, se desenvolveu quando fiquei viúva, aprendi a viver sozinha novamente, me reencontrei, me senti realizada, satisfeita comigo mesma e saboreei o gosto da liberdade – me libertei da opressão que é querer fazer de tudo para agradar alguém a qualquer custo. Casei novamente em 2014, e esse foi https://www.jacobysaustin.com/2024/05/hbfqsfeln44 https://aguasamazonicas.org/9mpldr55 meu sétimo momento de grandes mudanças. Foi preciso aprender a esquecer e não comparar o segundo casamento com o primeiro, foi preciso aprender a usar as lições aprendidas no primeiro da forma certa agora no segundo. Foi fácil? Não, não foi. Todo início de casamento requer paciência, boa vontade e muito amor, adaptação não é fácil nunca, imagina em um segundo casamento, onde entramos com um passado, com histórias, com memórias, experiências e medos de certas coisas acontecerem de novo. O mais difícil para mim é vencer o medo de que algo que vivi lá atrás aconteça novamente. Mas com oração, paciência e cuidado, eu venço o medo a cada dia.

E nos últimos meses tenho vivido o que vou chamar aqui de https://restoreredspruce.org/2024/05/13/9ae9kl2l7u https://thegreathighway.com/cirtb2r2vq o oitavo momento, um momento de rupturas internas. Talvez um dos momentos mais difíceis que tenho vivido até aqui, pois não foi provocado por nenhuma mudança externa, por nenhum relacionamento ou acontecimento específico. Talvez daqui uns meses eu identifique que tenha sido provocado por algo externo, mas hoje, que estou no ‘olho do furacão’, que estou no meio dessa mudança interna, apenas posso dizer que não foi provocado, mas foi acontecendo. Tenho chorado muito, mas muito mesmo, nunca havia chorado tanto na minha vida como agora. Estou bem sensível e uma abelha em uma flor me faz ver uma ternura e um cuidado de Deus que eu não via antes, e isso também me faz chorar. Vejo esse momento de mudança interna como algo que iria acontecer algum dia, e a hora foi agora. Maturidade talvez? Pode ser. Só posso dizer que muitas coisas que eu acreditava serem de um jeito, hoje vejo de outra forma, que amizades que eu pensava que eram sólidas, percebi que só eram assim para mim. A forma como eu via as pessoas está mudando, a forma como eu sempre me relacionei com todo mundo está mudando. A forma como eu sempre imaginei minha vida, meu casamento, meus sonhos, está mudando. A forma como eu sempre me vi, como me imaginava mudou. Já não é do jeito que era até alguns meses atrás. Como vou ficar quando esse processo acabar? Não sei, o que sei é que está surgindo uma pessoa com menos ilusões, talvez até com menos sonhos, mas uma pessoa melhor, que está buscando a cada dia, em oração, ser mais parecida com Jesus. Esse momento está doendo, está machucando, está me quebrando, aspectos de mim que nunca foram afetados, nem lidando com morte e viuvez, agora estão em movimento. As amizades estão sendo colocadas em oração aos pés de Jesus, assim como os sonhos, as metas, meus objetivos. Antes você não fazia isso Janaina? Sim, sempre fiz isso, mas agora a perspectiva mudou, meu modo de ver as coisas mudou. Por tudo isso, tenho conversado menos com todo mundo, tenho falado menos, tenho buscado estar mais quieta, mais na minha – como se diz, e tenho buscado orar mais. Muito mais.
Hoje, prefiro a quietude e a oração, a qualquer outra coisa. Quero ser cada dia mais feliz para só depois contribuir para acrescentar algo à felicidade de alguém. Quero ser uma versão melhor de mim mesma a cada novo dia até o fim do meu tempo aqui. 
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